Tatuagem inspirada no livro "As crônicas de Nárnia". |
Desde
pequena soube que um dia iria fazer uma tatuagem. Nunca soube o que seria ou em
que parte do corpo, mas quando lia algo e achava interessante e significativo o
bastante pensava "talvez isso ficasse legal em uma tatuagem".
Mas
de onde venho a tatuagem é marginalizada. É exatamente essa a palavra,
marginalizada. Quem tem uma tatuagem por certo não é boa pessoa. Se ainda não
foi preso, logo vai ser. Não mexe com drogas, mas se tem uma tatuagem não anda
longe de se tornar um viciado.
Fiquei
com isso na cabeça, com essa intolerância de certas pessoas que conheço, e que
até hoje insistem em achar que tatuagem é coisa de gente que não vai a
faculdade, que nunca vai conseguir um emprego por causa da bendita tatuagem e que
provavelmente não tem chance nenhuma na vida de constituir uma família, já que
anda por aí pintando a pele.
Tatuagem inspirada em O Pequeno Príncipe |
Sempre
achei bonito, mas também sempre tive medo. Não pela tal "marginalização", mas por
que é algo para sempre. Acho as pessoas que fazem um desenho eterno no corpo
corajosas e não irresponsáveis.
A
tatuagem é algo totalmente pessoal e intimista. O que as pessoas nunca entendem
é que a tatuagem não é feita para os outros, mas para quem a tatuou. É algo que
o tatuado dá significado, uma extensão de sí mesmo para além da natureza do
corpo.
Tatuagem inspirada no livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias". |
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